Quem é?
Gregorio Zacarias Dos Costumes, é natural de Vilanculos – Moçambique, nasceu a 11 de Julho. Licenciado em Ciências de Educação pela Universidade Pedagógica Sagrada Família (2009). Quís o destino, que seguisse para outras esferas, respirar outros ares, experimentar outras vivências, inalar outras inspirações, e por que não conceber outros micro-cosmos. Foi nessa aventura que desafiou com sucesso um Mestrado em Ricerca Pedagogica e Consulenza Educativa na Università degli Studi di Bergamo –Italia, em Bergamo (2010-2012). De volta a Moçambique, actualmente, vive na baía de Inhambane, inalando ares índicos.
O que escreve?
Escreve o cosmos multifacetado. Suas vivências e desassossegos. Suas alegrias e desalegrias. Suas dores e tormentos. As lamúrias e as soledades das madrugadas do acaso. Seus amores desamados. A podridão do social. Incarna vozes de marginais.
Onde busca inspiração?
Embora não acredite na inspiração, pois, toda a arte é fruto de transpiração. Veste-se do social, agindo como um amplificador, uma caixa ressonante, um dispositivo que se multiplica e se projeta na imensidão do macro-cosmos.
Quantas obras já publicou?
Pertencendo à classe dos autores póstumos, publicou até agora, nada.
Já pensou em desistir de escrever?
A pergunta seria igual: já pensou em desistir de viver? Não. A escrita é minha alma.
O que lhe move?
A força do cosmos. Reinventar o macrocosmo a partir do microcosmo para gerar macrocosmo.
Pessoas que admira.
Os loucos, são livres.
Algum protesto?
Primeiro, protesto contra mim mesmo, que já publiquei patavina e ganhei nada. Segundo, protesto contra Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) que sonambula nas acácias da capital moçambicana, sem olhar para as províncias da varanda do Índico. A AEMO precisa de sair de um estado endémico para um estado epidémico se quer trabalhar para o bem da literatura moçambicana. Enquanto a rotina empobrece, a novidade enriquece.